quarta-feira, 29 de abril de 2015

CALMA ALMA



CALMA ALMA

Que da vida,
O medo de perdê-la
Sucumba
À coragem de vivê-la.
Aproveitar o tempo
E não se privar
Da felicidade do momento.
Relativizar, adaptar, perdoar
E pouco das pessoas esperar:
Onde há variação de luz
Habita as sombras,
E, só no raio do sol,
Escuridão não se encontra.
Quando há
Um pouco de dúvida na certeza,
A decepção é mais suave
Na cabeça.
Que antes morram
Os sentimentos que nos matam;
O ciclo gira, passa,
E a sorte um dia encontra
A alma calma.
Mais depressa
Leva a inércia ao abismo
Do que a perseverança
Que põe o juízo em risco.

Sávio Oliveira Lopes

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