No desabrigo sob cordas,
Deslizes a compor o som:
Espelho por onde vão os dedos
E a calma,
Lançando flores
Em paisagens imaginárias.
Crinas friccionando aço;
Levantar de resina,
Que no vai e vem de braço,
Faz arder a pele em sol já posto,
Desaguando irmãs cachoeiras.
Anatomia de madeiras
Unidas à acústica homogênea
De quatro temperamentos:
Doçura, profundidade,
Ressonância e imponência.
No interior,
Esconde-se o ar do corpo,
A barra e a alma...
Sávio Oliveira Lopes
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